Ela foi líder quilombola no século XVIII. Desconhecemos se era natural de Benguela, Angola, ou se nasceu no Brasil. Para nós, mulheres, importa o exemplo de garra e competência na luta contra a opressão.
O Quilombo do Quariterê em Cuiabá ficava próximo à fronteira de Mato Grosso com a Bolívia. Sob a liderança da Rainha Teresa, a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas, sobrevivendo até 1770.
A Rainha Teresa comandou a estrutura política, econômica e administrativa do Quilombo, mantendo um sistema de defesa com armas trocadas com os brancos ou resgatadas das vilas próximas. Os objetos de ferro utilizados contra a comunidade negra que lá se refugiava eram transformados em instrumento de trabalho, visto que dominavam o uso da forja.
O Quilombo do Quariterê, além do parlamento e de um conselheiro para a rainha, desenvolvia agricultura de algodão e possuia teares onde se fabricavam tecidos que eram comercializados fora dos quilombos, como também os alimentos excedentes.
Fonte: Casa de Cultura da Mulher Negra http://www.casadeculturadamulhernegra.org.br/quem_somos_frameset.htm
Sobre o Coletivo...
- Coletivo de Angoleiras Teresa de Benguela
- Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil
- O Coletivo de Angoleiras Teresa de Benguela é um espaço de diálogo proposto por angoleiras de diferentes grupos de capoeira angola que atuam na cidade de Porto Alegre/RS (Brasil) para discutir relações de gênero na capoeira e levar essa discussão a diferentes públicos. Tem por objetivo, também, fortalecer as práticas capoeirísticas e iniciativas das angoleiras através da união de esforços e troca de experiências. Nas nossas reuniões procuramos vivenciar juntas a capoeira cantando, tocando, treinando e conversando para que essa troca aconteça efetivamente. Desta forma, acreditamos que poderemos firmar este movimento FEMINISTA de angoleiras e promover uma cultura de paz e igualdade nas relações de gênero dentro da capoeira.
Como esse Quilombo se formou
O primeiro encontro do Coletivo aconteceu no 6 de setembro de 2006. O propósito imediato da reunião era a elaboração de um projeto para concorrer ao Edital Capoeira Viva 2006. Estavam presentes nesse primeiro momento 6 angoleiras: Alessandra Carvalho, Viviane Malheiro, Ana Margarida, Mariola López, Renata Gomes Loureiro e Fernanda Cavol. Depois desse primeiro encontro, nos reunimos uma vez por semana ou a cada quinze dias para discutir o nosso projeto, que planejava uma série de atividades a serem realizadas com motivo do dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, de 2007. Nosso projeto não foi contemplado, mas mesmo assim continuamos nos reunindo para organizar a nossa participação nos "16 Dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres" em Porto Alegre, entre os dias 25 de novembro e 10 de dezembro de 2006. Nas nossas reuniões também começamos a trocar experiências e vivências dentro da capoeira, tocamos e cantamos juntas, treinamos ao ar livre e conversamos sobre a possibilidade de criar um movimento feminino de angoleiras, convidando outras capoeiristas, para promover uma cultura de paz e igualdade nas relações de gênero dentro da capoeira, assim como também dar visibilidade ao trabalho das angoleiras e apoiar as suas iniciativas. Atualmente, as angoleiras que organizam as atividades do Coletivo e convocam as reuniões são: Ana Margarida, Ana Paula Stock, Fabiane Werhli, Fernanda Cavol, Giesele Flores, Ivânia Kunzler, Mari Verri, Mariola López e Renata Gomes Loureiro. Capoeiristas que compõem 4 grupos de Porto Alegre, sendo que algumas integrantes se mudaram do RS, mas continuam participando das discussões e representando o Coletivo nas suas regiões.
Como o Quilombo de Quariterê, comandado pela nossa inspiradora Teresa de Benguela, o Coletivo de Angoleiras é um espaço para o convívio em igualdade, o respeito à diferença e a resistência e combate a formas de discriminação e exclusão, com independência e autonomia para escolher os nossos caminhos e decidir as nossas ações.
Sejam bem-vind@s!!
Como o Quilombo de Quariterê, comandado pela nossa inspiradora Teresa de Benguela, o Coletivo de Angoleiras é um espaço para o convívio em igualdade, o respeito à diferença e a resistência e combate a formas de discriminação e exclusão, com independência e autonomia para escolher os nossos caminhos e decidir as nossas ações.
Sejam bem-vind@s!!
domingo, 30 de setembro de 2007
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5 comentários:
PARABÉNS À QUELAS QUE ACREDITARAM DESDE O INÍCIO. A CONTINUIDADE DEPENDE DE RESPEITO,HUMILDADE,VONTADE, QUERER, SONHAR, TENTAR...Tudo que nossas famílias nos deram e soubemos por em prática muito bem.
Tb parabenizo nossos grupos de origem!!!
Ana Margarida
tereza de benguela foi quem planejou e fez uma sacada inteligente e isso é o povo de Vila Bela tenho muito respeito o povo de origem de Vila Bela fui ai fazer pesquisas no museu na igreja e com uma das descendentes de Tereza gostei demais sou Amadeu Favato Junior representando a Escola Vale do Sol de Pontes e Lacerda
Olá Tadeu,
Desejamos um maravilhoso 2009. Gostaríamos de saber mais sobre a sua escola e pesquisa!
Ana Margarida
oi...sou de mt e não sabia q aki viveu essa mulher tão batalhadora e guerreira....esse site foi ótimo pra meu entendimento sobre!...obrigadoOo...
By:CAMILA
Acabei de ler uma entrevista antiga do Joãosinho Trinta para a playboy, onde ele falava da Rainha Teresa de Benguela e do quilombo. Procurei me informar mais na internet e encontrei voces. Parabéns e boa sorte no projeto.
Douglas
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