Em Porto Alegre, participamos da atividade promovida pelo Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) no Morro Santana. Apesar de alguns momentos com garoa aconteceu a atividade proposta: com as crianças uma oficina de movimentos e com os jovens adultos a oficina com ritmo e músicas da capoeira angola. O MNLM também realizou atividades culturais e conversas com a comunidade local sobre o movimento e formas de organização comunitária em relação à moradia, visto que a condição de violência contra mulher pode ter na moradia a alternativa de saída desta situação.
A atividade foi noticiada no jornal local:
Correio do Povo
ANO 115 Nº 159 - PORTO ALEGRE, SEGUNDA-FEIRA, 8 DE MARÇO DE 2010
Luta pela moradia em destaque
Uma série de atividades culturais foi realizada ontem pelo Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. A chuva que caiu pela manhã não impediu os representantes do movimento de percorrerem as ruas da Vila Laranjeiras realizando um mutirão pelo fim da violência contra a mulher. Além disso, a festividade contou com oficinas de padaria, capoeira e grafite, além de muito pagode para divertir as participantes.
Segundo a coordenadora do MNLM, Ceniriani Vargas, muitas famílias das vilas Laranjeiras, Pedreira e Tijuca moram em áreas de risco. "Lutamos pela reforma urbana, que significa moradia, acesso a transporte, emprego, saúde, educação e cultura", disse. Na Capital, mais de mil famílias são ligadas à entidade. "Temos uma grande demanda reprimida", afirmou. Cerca de 4 mil casas resultantes de projetos envolvendo o governo federal estão em negociação no Estado por meio de cooperativas habitacionais.
A responsável pelo Núcleo da Região Leste do Movimento, Cenira Vargas, salientou que a violência doméstica está muito ligada à questão da moradia. "Muitas mulheres se submetem por não terem renda ou casa própria", ressaltou.
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